terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Antes que termine o ano

Do pacote, "things you can't leave behind", esse blog não poderia entrar em 2010 sem publicar esse comercial que fala por si só:



Essa pintura de Hervéc Ic, que fez parte da mostra em comemoração ao Ano da França no Brasil, no MARGS: Lamentation sur l’Amour, é uma tela que arrebata qualquer olhar.


Esse texto da Bia Dias.

Esse video clip da Lady Gaga, que do alto de seus 23 aninhos vem dominando o cenário pop musical. Eu a considero sinônimo de artista e de performance, no sentindo mais íntimo dessas palavras.


Essa canção (cute, cute, cute!):

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Orgasm

If all of us acted in unison as I act individually there would be no wars and no poverty. I have made myself personally responsible for the fate of every human being who has come my way.
Anaïs Nin

Surfing on the internet the other day I found this website, with a cabalistic idea on bringing peace to the world. And I happen to find it, to say the least, interesting. And let’s face it, it’s also insanely ingenious.

So I came here today, to invite all of you to have an orgasm.

“Global Orgasm is free, as private as you want it to be, healthy, fun and it feels good. Focus your thoughts before, during and after orgasm on love, peace, and harmony. It just might be the most important and joyful action you can take for the world. Do it for yourself, your family, and a peace-filled planet.”

I brought some “motivation” for everyone. Enjoy!

For her (I decided to leave room for imagination!)







For him (Ready to go!)





P.S.: “For her” and “for him” are merely illustrative, you can choose whomever you like best.

More of her here.
More of him
here.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A fé

Nesse último final de semana fui visitar minha irmã em Santa Maria que estava em cartaz como espetáculo As linhas de Elise no Teatro Caixa Preta. A peça discorre sobre situações do dia-a-dia, sobre o comportamento humano, mas com um olhar original e pungente, dando ao cotidiano um certo brilho e bom-humor.

No último Ato, "A fé", a personagem da minha irmã, rodopia ao som de Pour Elise e cai no chão, embriagada pela tontura daqueles círculos incessantes, e deitada ali, encarando o céu, ela diz:

Eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar. Eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar! Deus eu não vou lhe incomodar! Eu juro. Pode ficar aí. É só pra ficar olhando. Eu vou me levantar daqui sozinha e vou voltar a correr porque é da Ordem. E se for necessário eu vou começar tudo de novo. (Ela se levanta.) Vou acordar de manhã, fazer o café e ligar a secretária eletrônica, o alarme, e vou colocar cacos nos muros e olhar meu jardim e correr novamente. Porque eu sou forte, porque eu sou forte. E vou criar outros instantes, e ninguém vai perceber que estou criando, porque todos vão se envolver! TODOS! E que venham os fins, que venham todos os fins porque eu sei recomeçar, eu sei! Eu sei! Quem respira por mim? Quem respira por mim? Porque eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. (Ela sai correndo, para fora do palco.) CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR.

Não é necessário dizer que fui as lágrimas. Foi lindo e comovente.



Em tempo:
No espetáculo, "a mulher", personagem da minha irmã, tinha um envolvimento com "o lixeiro" e me pareceu tão verdadeiro e intenso (sim, mesmo sabendo que era encenação). Imaginem minha surpresa, quando na noite seguinte, ao chegar no Caixa, dessa vez para assistir ao monólogo "O afogado mais bonito do mundo", eles, a mulher e o lixeiro, se cumprimentaram com um seco e simples "oi". Eu não acreditava. Daí, então, surgiu Theodor Adorno(!) "A arte é uma magia que liberta a mentira de ser verdadeira".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Alguma bossa

Não sei para o resto do mundo, mas para mim, o que estou estudando agora, comportamento de consumo, tem uma tendência poética.

April Benson* num devaneio em seu livro I shop, therefore I am**:

"Fazer compras é uma das maneiras de procurar por nós mesmos e por nosso lugar no mundo. Apesar de acontecer num dos lugares mais públicos, fazer compras é essencialmente uma experiência íntima e pessoal. Comprar é provar, tocar, testar, considerar e pôr para fora nossa personalidade através de diversas possibilidades, enquanto decidimos o que precisamos ou desejamos. Comprar conscientemente não é procurar somente externamente, como numa loja, mas internamente, através da memória e do desejo. Fazer compras é um processo interativo no qual dialogamos não só com pessoas, lugares e coisas, mas também com partes de nós mesmos. Esse processo dinâmico, ao mesmo tempo que reflexivo, revela e dá forma a partes de nós mesmos que de outra forma poderiam continuar adormecidas... O ato de comprar é um ato de auto-expressão, que nos permite descobrir quem somos".



* Virei fã! 
** Descartes, qualquer semelhança foi totalmente intencional.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

As linhas de Elise

Para quem estiver em Santa Maria nesse final de semana e quiser ver a vida cotidiana se transformar em espetáculo.



Amanda, merda pra vocês nessa estreia e nos espetáculos que se seguirem. (To contando com um lugar na primeira fila!! :p)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um final de semana, sobretudo, vermelho

No sábado, fui conferir o espetáculo Vermelhos - História e Paixão, no charmoso Theatro São Pedro, em comemoração ao Centenário do Sport Club Internacional.



Ver a história do INTER encenada foi não apenas, comovente, mas um orgulho. O clube do povo do Rio Grande do Sul tem uma trajetória digna e vigorosa, repleta de glórias. A montagem do espetáculo mescla passado e presente, envolvendo os torcedores/espectadores simultaneamente pela ousadia e ideal de Henrique Poppe e a vibração dos hinos e cenas da torcida!! Os atores são por inteiro sentimento e emoção. Se você é colorada(o) e apaixonada(o) pelo INTER como eu, e não pode conferir, fica o desejo de que seja aberta outra temporada, mais longa, no ano que vem. 

No domingo de manhã, me deixei levar pelas notas e acordes da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), celebrando os 75 anos UFRGS. Com exceção de Fascinação, tocada num solo belíssimo de piano, o programa seguiu apenas com trilhas sonoras de filmes, entre eles: West Side Story, Superman e Concerto Campestre. A regência do espirituoso maestro Manfredo Schmiedt, foi magnífica.



Mais tarde, assisti ao espetáculo Valsando, da Essência Cia de Dança. No palco, a poesia do corpo foi explicitada na dança, sob tecidos esvoaçantes, movimentos delicados e cores que envolviam a platéia, num círculo de luz. Com a elegância notória de um baile, os bailarinos pareciam flanar no palco, desenhando ondulações na melodia lírica. Coreografias matizadas e luminosas encheram o palco no embalo de canções maviosas. Nesse ballet, os bailarinos e bailarinas pareciam lançar no ar um cheiro de perfume a cada passo. Havia muita harmonia no palco e transbordou pra fora dele. Foi pura cintilância.



Em tempo: 
Penúltima rodada do Brasileirão, INTER 2 X 1 Sport. De virada é mais gostoso. Vamo Vamo INTER!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Coming soon

Ondine


“The film is a lyrical, modern fairy tale that tells the story of Syracuse (Farrell) an Irish fisherman whose life is transformed when he catches a beautiful and mysterious creature (Bachleda) in his nets. His daughter Annie (Barry) comes to believe that the woman is a magical creature, while Syracuse falls helplessly in love. However like all fairy tales, enchantment and darkness go hand in hand.”

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

The future is open wide

Altough this amazes me I can't say how "good" it really is. (Or how necessary, whatsoever!) Do we really need to have this much of control?



E agora, José?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lucía y Luis

Hoje fui até o Cais do Porto pra conferir outras mostras da 7ª bienal do mercosul – Grito e Escuta.

A Mostra Absurdo foi a que mais me envolveu, o caminho a ser percorrido entre uma obra e outra é sobre a areia, já criando aí uma sensação física um pouco inusitada. Logo fui cercada por uma atmosfera bruxuleante e diversos ruídos. De repente, ao seguir caminhando começo a ouvir sussurros ininteligíveis e um tanto angustiantes, eles vinham do topo de uma escada! E coragem pra subir lá sozinha? Como desejei ter a mão de alguém, pra segurar a minha! Olhei para os lados, esperando por esse alguém pra subir comigo, mas vi que só poderia contar com a minha própria companhia. Subi. Degrau por degrau, já distinguindo um espanhol que sempre considero tão caliente, mas logo lembrei que espanhol também pode ser aterradoramente asustador como vivenciei alguns meses atrás no filme REC! Ao chegar no topo me deparei com uma sala escura e abafada. Adentrei. Valeu transpor toda a insegurança, vencer o coração disparado e descompassado, vejam o quão incrível são os vídeos em stop-motion exibidos em sequência:
(Fica com a luz acesa, ou não... quer dizer, você quer sentir calafrios?)




(Ah! Na exibição não tinha legenda, fica de presente pra vocês!!)

Quando desci as escadas, tinha uma menina com um olhar assustando e hesitante, ao lado dela estava um rapaz, que colocou a mão sobre seu ombro e disse decidido “vamos, vamos lá ver” e foi conduzindo-a escada acima. Tudo bem... vai... eu fique com a emoção!

Também gostei do vídeo “Cair em si”, que é exibido, singularmente, sobre a areia. Segue um trecho do mesmo. (O som que vocês vão ouvir, não corresponde ao da filmagem, cuja acústica era tranquila, repercutindo um gotejar. Esse barulho de vento e ondas é do vídeo ao lado. De certa forma, os sons se confundiam lá dentro, uma mistura, que até agora estou tentando entender se foi, de fato, positiva).



Esse post, foi só pra dar um gostinho, tem muito mais à surpreender e ser apreciado. Você tem até o dia 29/11 pra conferir!

Em tempo:
Matheus, meu primo querido, lembrei de ti, que há muitos anos atrás, mesmo tendo apenas duas mãos, deu um jeito de segurar as minhas, as da Lili e as da Amanda, naquela “mansão do terror” (ou talvez fomos nós que nos agarramos nos teus braços). E você ainda aguentou calado nossos gritos histéricos, (desculpa se quase te deixamos surdo por alguns minutos!) por dois andares assustadores. Acho que era da sua mão que tanto senti falta hoje.

sábado, 14 de novembro de 2009

4 fun!

Feira do livro, bienal, exposições, palestras, oficinas... Porto Alegre está esfuziante e badalada!

Deixo aqui o que mais me surpreendeu na bienal b e se você mora na capital gaúcha ou estiver de passagem por aqui, tem até domingo pra conferir:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

To die for

Ele está mais lindo do que nunca, Thiago Lacerda, é sem sombra de dúvida o melhor de “viver a vida”. (Até mesmo o gato do Rodrigo Hilbert passa meio apagado, na presença do Thiago...) Eu tive que trazer o colírio, o deus grego da “novela as oito” pra dar uma banda por aqui! Is he human? Apreciem sem moderação!





P.S.: O Rodrigo fica de bonus! :D

sábado, 7 de novembro de 2009

Super cute

"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo".
Mário Quintana

Soko, sweetest than ever! This song evokes in me feelings of desperate need, need to fall in love again. Yes, once again. And just for once, make it right… (And if I'm lucky, we'll fall in love again with eachother).

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Myself and life



Não sabia que ia perdê-lo, não sabia sequer que iria encontrá-lo.

Caio F. Abreu em “Os Dragões não Conhecem o paraíso”.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Das descobertas abarcadas...

“Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim.”

Caio F. Abreu

Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma.
Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também!
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade!
Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também.
Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Conheça a autora!



terça-feira, 3 de novembro de 2009

Propaganda e Sociedade



Stalimir Vieira me ganhou no primeiro mês de faculdade quando li seu livro “Raciocínio criativo na publicidade”, cuja proposta era “pense ao contrário”. E para tanto, se deveria agir com paixão: “uma coisa que mexe com a gente, transformando-nos de meros espectadores, em agentes absolutamente envolvidos". Ou seja, "tira-nos da platéia e nos coloca no palco”. E afirmava ainda que “o problema é dotado do encanto de carregar, misteriosa, a própria solução”.

Anos depois, na minha pós-graduação em ciência do consumo, me deparo com um artigo dele na Revista da ESPM e ele volta a me surpreender, em defesa da propaganda e da liberdade. Saboreiem um trecho:

“O objetivo da publicidade é, sempre foi e será identificar vulnerabilidades sociais, morais e emocionais, com a intenção explícita de atuar sobre elas e alcançar seus objetivos. Nem sua maior razão de ser, nem seu maior poder de persuasão, nascem na condição de profissão ou ciência, presunção recentíssima, forjada apenas numa tentativa de classificar procedimentos, diante do acirramento da competição pelo mercado. Mas eram inatos em nossos ancestrais, mercadores e pregoeiros, desde sempre. Balidos de ovelhas, sinetes, traques, cores, aromas, perfumes, essências, gritos roucos... compunham, entre muitos outros apelos, o anúncio da chegada do vendedor, acontecimento aguardado com ansiedade nos povoados. E o ‘estado de graça’, gerado na comunhão do visível com o invisível, do real com o imaginário, seduzia e hipnotizava vilas inteiras... Ocasião em que o povo só tinha sentidos para aquilo que os aguçava, manipulado deliberadamente pelos negociantes. Uma festa. Uma festa inventada com o interesse de fazer lucro. Mulheres, homens e crianças, em escalas diferentes de percepção, comungando o sentimento de uma felicidade provocada por atitudes de sensibilização certeira sobre seus estados latentes de desejo. A excitação geral era alimentada permanentemente – a fumaça de um assado, o espargir de um perfume, o descortinar de um tecido, o brilho de um dourado – para que a predisposição para o consumo não arrefecesse em nenhum momento. Uma fórmula perfeita porque intuída por antigas sabedorias: ao termos despertado alguns aspectos de nossa natureza – a viciosa busca pelo prazer, por exemplo – vamos tratar de atendê-los, de um jeito ou de outro. E não haverá lei capaz de impedir a cumplicidade entra a carência gerada pelo pressentimento da falta de sentido da vida e a capacidade de nos iludirmos com a possibilidade de ela poder ser suprida ou disfarçada por prazeres que neutralizem nossas angústias. Tentar, portanto, domar a publicidade por meio de postulados moralistas, é como pretender manter a fumaça presa numa gaiola. A publicidade, como toda expressão filosófica, é inatingível e livre por natureza e, pelo mesmo motivo, não há maneira, sem ser cerceadora, ditatorial e violenta contra a condição humana, que possa tentar submetê-la a vocações coercitivas.”

É por isso que eu gosto tanto de publicidade e propaganda! E é de comunicadores como o Stalimir, que a gente, enquanto consumidores precisamos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Liberdade



Adorei esse artista! Pra mim, essa peça tem um quê subversivo e ao mesmo tempo estampa um amor tão genuíno. A representação dessa verdade explícita transforma o sentimento, na obra, em algo quase tangível. Banksy, you rock!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

The chase

Veio escrito na embalagem "use e saia pra agitar".

This afternoon I went to my – almost – daily walk. When I got there, and was stretching up, I saw my Target – hot as hell – with no t-shirt on.
So I started to walk at once and kinda stared at him… but he was focused and running, as far as I can tell.
OMG! Target has the moves! Is it me or the temperature is getting higher?
Than suddenly [fuck!] Competition arrived. I was wearing pants and a t-shirt, she had a very small shorts and a blouse glued on her. (Damn! If I only had straight hair!)
I took a deep breath and thought “Competition obviously (unlike me) has a boyfriend”. [I’m much better off alone] I even thought “Competition can become friendly”. [Think again!] (Who am I trying to fool?)
Am I going to lose my ridiculously handsome Target? (No!) [No way!]
Out of nowhere Competition started to run. But hey, I can run! And guess what?! I can run faster than Competition. [Let the games begin! I’m always up for a dare]. Am I getting closer from the Target?
Oh no! Competition doesn’t play fair, she’s now taking her blouse off to run only with her top!!! (Why am I not surprised?) [Bitch!]
But Target doesn’t seem to care about Competition, or me(!), whatsoever and that’s worse!!
Competition can’t really run for a long time… So we continue – the battle – walking. Target is sweating now and he keeps running… running towards the way out. [!!!]
Hell no!! Target is about leave!! (So soon!) [How’s that for you Competition?]
Should I go after him? Try to talk, maybe? (No, stay, you may ruin everything!) “Everything” what?? [Yes, go. You call the shots!]
But I just kept walking… and it was no fun anymore, ‘cause he was gone… So I decided to leave aswell.
And when I was leaving, Target was sitting at the bench waiting for me! Surreal! [No, that’s just destiny not happening again!]
Than I went to stretch one more time, while Competition stood there all alone. And for my surprise Target appears from nowhere to introduce himself and tell me the words that I couldn’t say. (No, that’s just the last romantic dying in me).

hahah I’m just messing with you guys! Anyhow all of this did happen!

After all:

1) Finally today – after months – I went to walk with my i-Pod! Yesss music on! Congrats to me, overcoming my fear from the violence in the big city!

2) (I have to face it, it’s very likely that Target might have a very beautiful girlfriend!)

3) [Target is clearly gay!]

>>> Game Over <<<

terça-feira, 27 de outubro de 2009

À espera de uma noite prateada

A época mais linda do ano está chegando de mansinho, um pouco tímida, mas muito em breve vamos ser envolvidos por um frenesi no ar...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Can you feel it?



Estava organizando minhas fotos e me deparei com essa acima. Nova York é o lugar dos billboards, outdoors, empenas, mensagens de grandes anunciantes em grandes formatos. Mas esse “pequeno” cartaz, desse pouco conhecido site, que havia nos metrôs da cidade me arrebatou desde a primeira vez que o vi. Pra mim, propaganda é isso. Em uma chamada, você traduz o todo, produzindo o essencial. Eu estava solteira em NYC (e continuo!), mas também estava “tranquila”, na época, em relação ao coração. Embora inquieta enquanto estrangeira, sempre buscando explorar as paisagens que me cercavam e por vezes me mesclar a elas, para fruir todo o seu encanto! Hoje, olhando novamente esse anúncio, penso que se eu fosse uma americana solteira e sozinha, teria entrado no site de relacionamento, hoping, wishing and praying for the best! And the best is yet to come...

Contagem regressiva


                                     
A Jornada Nacional de Literatura se aproxima. Serão cinco dias de debates, conferências, palestras, shows musicais, espetáculos teatrais e exposições. Grandes nomes estarão presentes a partir de 26 de outubro de 2009, em Passo Fundo - RS, Capital Nacional da Literatura.

Ai nessas horas me dá uma saudade da minha hometown!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Da linha à junção



(...) Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética.
Machado de Assis

Essa noite que passou, a Dna. Insônia apareceu outra vez (espero que isso não vire um hábito!) para me fazer companhia. Eu me recusei ficar me revirando na cama, com ela. Comecei a ler e depois de algumas páginas, me pareceu que o sono estava chegando, então deitei novamente e, nada. Levantei e decidi costurar. Exceto pelo fato de que eu não sei como costurar... ou melhor, não sabia. Uma distinta senhora, chamada Necessidade me ensinou. Ela não tem muita paciência e também não é muito divertida, mas é bem prática e seu método de ensino consiste em "aqui está o material, agora se vira". Bom, não que eu tenha pego um tecido e transformado ele numa peça de roupa (quisera eu!), eu apenas cerzi um furinho que se abriu no meu pijama quando eu tirei a etiqueta. Depois disso, o sono veio. E hoje eu acordei sabendo, segundo o dicionário, "emendar com arte e engenho".

domingo, 18 de outubro de 2009

Luzes, sombras e movimento



Semana passada, fui até a Usina do Gasômetro assistir ao espetáculo 7 Vezes Clarice - Fragmentos de Clarice Lispector. Considero essa autora bárbara e talvez por isso estava inclinada a gostar da peça. Tamanha foi minha surpresa, quando, ao contrário, na adaptação, seus textos por vezes me pareceram perder um pouco do caráter intimista e dos detalhes que se desvelam nas entrelinhas, de alguma forma um pouco do significado se esvaeceu na fala de alguns dos atores... Ainda assim, havia uma atriz que se destacava (a primeira na foto debaixo pra cima), ela tinha completo domínio do palco e do texto e ao interpretar "Restos de Carnaval" me levou as lágrimas.


(...) Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. (Clarice Lispector)



E nesse domingo fui ao Teatro Renascença, conferir Dez (quase) amores. Um espetáculo que dá pra encher a boca e dizer que é daqui, é gaúcho e me levou ao riso. Ilustra de forma humorada os encontros e "despedidas" de uma adolescente até chegar a fase adulta. Em suma, ouso dizer que a mensagem era "enquanto você não encontra o certo, vai se divertindo com os errados" e a própria protagonista admite que o que importa e vale a pena é a jornada e não o destino!

Sábado em chamas...

Ou foi a madrugada de domingo que incandesceu? Não sei. Só sei que a night em Porto ferve. E algumas pessoas deveriam usar um adesivo: "altamente inflamável".

sábado, 17 de outubro de 2009

Um post de verde, amarelo e todas cores...

Estive meio em off, pois "andei correndo" com um trabalho pra pós... Eu e meu grupo fizemos uma espécie de estudo de caso sobre a FARM. Uma loja que traduz em suas coleções feminilidade, sofisticação e frescor, numa linha think pink estampas super coloridas, originais e criativas! Deixo vocês com a coleção É coisa nossa da loja, pra qual dediquei tanto tempo:



Ah, depois de tanto trabalho, pra descontrair, fomos comemorar o aniversário de uma colega querida no Nossa Senhora do Ó, um barzinho simpático no bairro Moinhos. O Nossa foi inspirado no Frangó de São Paulo e "trouxe de lá a melhor coxinha de frango e catupiry da cidade" (segundo crítica)! E realmente, fomos muito bem servidos. Eu ainda, aproveitei pra matar minha vontade desse prato nada saudável, pois desde o filme Estômago, que mostra a co-protagonista devorando coxinhas feitas pelo protagonista, que tenho vontade de fazer o mesmo!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Go green

Dia 21/09 foi o dia da árvore. Se como eu, você acha que plantar uma árvore leva tempo e requer muito trabalho, provavelmente não o fez e tampouco plantará.

Dia 22/09 foi o dia mundial sem carro. Se sua cidade, como a minha, não tem ciclovia você deve ter ido ao seu destino de carro, como de costume.

Dá trabalho plantar uma árvore. Pegar a bike pode ser inviável num trânsito cheio de motoristas velozes. Por essas razões, antes que termine o mês, eu quero plantar uma sementinha, pensando no nosso planeta. Eu quero plantar essa ideia:



A gente faz a diferença, sem grande esforço e sem alterar radicalmente nosso modo de vida. Vale a pena! Abrace essa causa!

Em tempo:

Aqui, a gente pesquisa e eles plantam! Fácil, rápido e free.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lucid beauty




Há pouco mais de um mês eu completei 24 anos e junto com a minha nova idade, veio uma cidade nova, uma pós-graduação numa escola que parece um clube, - bem que no verão os meninos podiam ir de sunga pra aula! - um novo lugar pra morar, um outro quarto. Nesse novo quarto, o espelho fica ao lado da minha escrivaninha e por essa razão eu passei a me olhar mais no espelho. E do dia para a noite, notei algumas rugas (!!!) em volta dos meus olhos. São discretas, de longe nem dá pra perceber e mesmo de perto requer boa observação daqueles que têm um olhar mais atento. Mesmo assim, logo que as constatei, providenciei um creme antissinais. Mas aconteceu que o tempo foi passando e esses “sinais”, foram se transformando nas minhas linhas de expressão. Eu fui convivendo e aprendendo a gostar de sua singularidade, linhas únicas e somente minhas, tão minhas! Aprendi a gostar delas, assim como acho natural e não me incomodam mais as minhas olheiras... Just in case, eu continuo com o creme, mas feliz com a composição do meu rosto e dos sinais só meus. Afinal esses sinais formam as linhas que sustentam a minha expressão facial. São os contornos que se mostram quando eu dou risada, quando eu choro, quando eu me comunico com as pessoas e se moldam  principalmente quando algo me toca e me co-move. Por isso, cabe a mim a aceitação.

domingo, 20 de setembro de 2009

Viva a Revolução



Hoje em dia mais "viva" e oba-oba do que a revolução propriamente, mas a história permanece. História essa, que salta para fora dos livros, sustenta a cultura gaúcha e nós nos orgulhamos dela. Seguimos em frente, no galope do vento, honrando nossa tradição, mas também abertos para interagir com o novo e extrair infinitas possibilidades do inexplorado. E que com isso a gente continue na trilha do progresso e das descobertas, servindo nossas façanhas de modelo a toda terra.



Falando em trilha, nesse 20 de setembro, nada como a melodia dos pampas. (Segue um trechinho, já que não consegui achar um arquivo pra postar aki!)

Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver

Nascido entre a poesia e o arado
A gente lida com gado e cuida da plantação
A minha gente que veio da guerra
Cuida dessa terra
Como quem cuida do coração







Este Rio Grande gigante, pra gente, não é um estado. É um país tchê! \o/

sábado, 19 de setembro de 2009

Sol da meia-noite

Ontem eu e minha sis fomos ao Teatro Bruno Kiefer assistir um espetáculo do Rio de Janeiro: Antes do café. A direção trouxe à peça um novo viés, em que a personagem principal foi representada por três protagonistas simultaneamente, as quais se manifestam por não aguentarem mais o cotidiano, porém sem receber resposta do marido. "Viver esse amor e/ou tragédia é um exercício regular a que nos obrigamos. Ele ocorre como uma avalanche, arrastando todos os nós que atam dois amantes. Nesse emaranhar incontrolável podemos viver uma eternidade, um minuto de cada vez. Inexplicavelmente, nessa fatigante jornada, acreditamos que finalmente iremos descansar nos braços do mesmo amor". As atrizes eram ótimas, porém essa foi a peça que menos me tocou.



Hoje de tarde seguimos para a Redenção, aproveitar o lindo dia de sol. Recomendo o passeio pra quem quer se distrair...



E agora, a noite, fomos ao cemitério. Não, não deve ser nada do que você está pensando. A gente foi ao Cemitério João XXIII assistir a primeira parte do espetáculo Isadora dança na cova. Sensacional o ambiente inusitado, as atuações, o figurino, a coreografia e a proposta de reflexão que o enredo estimula! Me surpreendi com a montagem e  acima de tudo, sua originalidade e ousadia.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O fabuloso universo cênico

Está rolando aqui na capital o 16° Porto Alegre em Cena! Dá vontade de acompanhar todos os espetáculos, porém antes mesmo de estrear, vários já estavam esgotados e como não é possível viver só de arte, tive que fazer escolhas. Por enquanto, acredito que acertei.

Eu e minha irmã, Amanda, que veio de Santa Maria, fomos ao Teatro do CIEE e para abrir a noite de segunda-feira tivemos uma surpresa, a apresentação de uma peça de dança: Colibris Dalí Daqui, foi inusitado e a performance repleta de impulsos vívidos.


Depois assistismos O silêncio dos Amantes, adaptação do livro de Lya Luft. Quatro monólogos que apresentam a impossibilidade de comunicação entre as pessoas, a dor que cada um traz consigo, as palavras não ditas numa convivência fugaz e num de repente os sentimentos reprimidos e esquecidos vêm à tona. O quarto monólogo, me levou as lágrimas. Uma mãe, contava a história de que enquanto alguns filhos queriam ser médicos, jogadores de futebol ou arquitetos, o menino dela queria ser pássaro. Ele queria voar, desejava alçar voo para ser livre.

- Mãe, você continua tão triste, mas eu ainda estou aqui. Parece que eu nem existo.
Respirei fundo. Ele tinha razão.
- Você é o meu filho que existe, é tudo que eu tenho, que seu pai e eu temos, e é bonito, e bom, e amigo. Mas o seu irmão morreu.
E quando eu disse "morreu" foi tão cruel como se só naquele momento eu estivesse enterrando o meu filho que fora embora tão misteriosamente.

Foi um espetáculo cheio de sutilezas que me fez pensar nos momentos que passam à nossa revelia e silenciosamente suplicam por um olhar mais atento.




Na terça, a Amanda foi ver Los siete gatitos, espetáculo do Uruguai. Eu fiquei só na vontade porque tinha aula. Ela adorou a peça e me contou o porquê do título. Tem esse nome pois uma gata grávida que morre num caso do enredo acaba parindo sete gatinhos vivos, mesmo morta! Num esforço extremo e inesperado da força da natureza, não é inspirador?


Quarta fomos conferir Tercer Cuerpo, espetáculo argentino. Eu não falo espanhol, mas é impressionante como em qualquer lugar do mundo a gente entende a linguagem corporal, interpreta um olhar ou uma expressão facial, se identifica com as emoções alheias. Eu confesso que perdi algumas piadas, mas fiquei extasiada com a intensidade do "encontro" olhos nos olhos do casal da peça, com a marca indelével de um tapa e comovida com a incandescência da presença de espírito dos personagens.



Seguimos na onda e aproveitamos para ver a Exposição Arte + Arte O Universo para descobrir, na Casa de Cultura Mário Quintana, a qual faz parte da celebração do Ano Internacional da Astronomia. Vale a pena conferir!


E hoje tem mais, apesar da chuva que voltou...