terça-feira, 29 de setembro de 2009

Go green

Dia 21/09 foi o dia da árvore. Se como eu, você acha que plantar uma árvore leva tempo e requer muito trabalho, provavelmente não o fez e tampouco plantará.

Dia 22/09 foi o dia mundial sem carro. Se sua cidade, como a minha, não tem ciclovia você deve ter ido ao seu destino de carro, como de costume.

Dá trabalho plantar uma árvore. Pegar a bike pode ser inviável num trânsito cheio de motoristas velozes. Por essas razões, antes que termine o mês, eu quero plantar uma sementinha, pensando no nosso planeta. Eu quero plantar essa ideia:



A gente faz a diferença, sem grande esforço e sem alterar radicalmente nosso modo de vida. Vale a pena! Abrace essa causa!

Em tempo:

Aqui, a gente pesquisa e eles plantam! Fácil, rápido e free.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lucid beauty




Há pouco mais de um mês eu completei 24 anos e junto com a minha nova idade, veio uma cidade nova, uma pós-graduação numa escola que parece um clube, - bem que no verão os meninos podiam ir de sunga pra aula! - um novo lugar pra morar, um outro quarto. Nesse novo quarto, o espelho fica ao lado da minha escrivaninha e por essa razão eu passei a me olhar mais no espelho. E do dia para a noite, notei algumas rugas (!!!) em volta dos meus olhos. São discretas, de longe nem dá pra perceber e mesmo de perto requer boa observação daqueles que têm um olhar mais atento. Mesmo assim, logo que as constatei, providenciei um creme antissinais. Mas aconteceu que o tempo foi passando e esses “sinais”, foram se transformando nas minhas linhas de expressão. Eu fui convivendo e aprendendo a gostar de sua singularidade, linhas únicas e somente minhas, tão minhas! Aprendi a gostar delas, assim como acho natural e não me incomodam mais as minhas olheiras... Just in case, eu continuo com o creme, mas feliz com a composição do meu rosto e dos sinais só meus. Afinal esses sinais formam as linhas que sustentam a minha expressão facial. São os contornos que se mostram quando eu dou risada, quando eu choro, quando eu me comunico com as pessoas e se moldam  principalmente quando algo me toca e me co-move. Por isso, cabe a mim a aceitação.

domingo, 20 de setembro de 2009

Viva a Revolução



Hoje em dia mais "viva" e oba-oba do que a revolução propriamente, mas a história permanece. História essa, que salta para fora dos livros, sustenta a cultura gaúcha e nós nos orgulhamos dela. Seguimos em frente, no galope do vento, honrando nossa tradição, mas também abertos para interagir com o novo e extrair infinitas possibilidades do inexplorado. E que com isso a gente continue na trilha do progresso e das descobertas, servindo nossas façanhas de modelo a toda terra.



Falando em trilha, nesse 20 de setembro, nada como a melodia dos pampas. (Segue um trechinho, já que não consegui achar um arquivo pra postar aki!)

Eu sou do sul
É só olhar pra ver que eu sou do sul
A minha terra tem um céu azul
É só olhar e ver

Nascido entre a poesia e o arado
A gente lida com gado e cuida da plantação
A minha gente que veio da guerra
Cuida dessa terra
Como quem cuida do coração







Este Rio Grande gigante, pra gente, não é um estado. É um país tchê! \o/

sábado, 19 de setembro de 2009

Sol da meia-noite

Ontem eu e minha sis fomos ao Teatro Bruno Kiefer assistir um espetáculo do Rio de Janeiro: Antes do café. A direção trouxe à peça um novo viés, em que a personagem principal foi representada por três protagonistas simultaneamente, as quais se manifestam por não aguentarem mais o cotidiano, porém sem receber resposta do marido. "Viver esse amor e/ou tragédia é um exercício regular a que nos obrigamos. Ele ocorre como uma avalanche, arrastando todos os nós que atam dois amantes. Nesse emaranhar incontrolável podemos viver uma eternidade, um minuto de cada vez. Inexplicavelmente, nessa fatigante jornada, acreditamos que finalmente iremos descansar nos braços do mesmo amor". As atrizes eram ótimas, porém essa foi a peça que menos me tocou.



Hoje de tarde seguimos para a Redenção, aproveitar o lindo dia de sol. Recomendo o passeio pra quem quer se distrair...



E agora, a noite, fomos ao cemitério. Não, não deve ser nada do que você está pensando. A gente foi ao Cemitério João XXIII assistir a primeira parte do espetáculo Isadora dança na cova. Sensacional o ambiente inusitado, as atuações, o figurino, a coreografia e a proposta de reflexão que o enredo estimula! Me surpreendi com a montagem e  acima de tudo, sua originalidade e ousadia.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O fabuloso universo cênico

Está rolando aqui na capital o 16° Porto Alegre em Cena! Dá vontade de acompanhar todos os espetáculos, porém antes mesmo de estrear, vários já estavam esgotados e como não é possível viver só de arte, tive que fazer escolhas. Por enquanto, acredito que acertei.

Eu e minha irmã, Amanda, que veio de Santa Maria, fomos ao Teatro do CIEE e para abrir a noite de segunda-feira tivemos uma surpresa, a apresentação de uma peça de dança: Colibris Dalí Daqui, foi inusitado e a performance repleta de impulsos vívidos.


Depois assistismos O silêncio dos Amantes, adaptação do livro de Lya Luft. Quatro monólogos que apresentam a impossibilidade de comunicação entre as pessoas, a dor que cada um traz consigo, as palavras não ditas numa convivência fugaz e num de repente os sentimentos reprimidos e esquecidos vêm à tona. O quarto monólogo, me levou as lágrimas. Uma mãe, contava a história de que enquanto alguns filhos queriam ser médicos, jogadores de futebol ou arquitetos, o menino dela queria ser pássaro. Ele queria voar, desejava alçar voo para ser livre.

- Mãe, você continua tão triste, mas eu ainda estou aqui. Parece que eu nem existo.
Respirei fundo. Ele tinha razão.
- Você é o meu filho que existe, é tudo que eu tenho, que seu pai e eu temos, e é bonito, e bom, e amigo. Mas o seu irmão morreu.
E quando eu disse "morreu" foi tão cruel como se só naquele momento eu estivesse enterrando o meu filho que fora embora tão misteriosamente.

Foi um espetáculo cheio de sutilezas que me fez pensar nos momentos que passam à nossa revelia e silenciosamente suplicam por um olhar mais atento.




Na terça, a Amanda foi ver Los siete gatitos, espetáculo do Uruguai. Eu fiquei só na vontade porque tinha aula. Ela adorou a peça e me contou o porquê do título. Tem esse nome pois uma gata grávida que morre num caso do enredo acaba parindo sete gatinhos vivos, mesmo morta! Num esforço extremo e inesperado da força da natureza, não é inspirador?


Quarta fomos conferir Tercer Cuerpo, espetáculo argentino. Eu não falo espanhol, mas é impressionante como em qualquer lugar do mundo a gente entende a linguagem corporal, interpreta um olhar ou uma expressão facial, se identifica com as emoções alheias. Eu confesso que perdi algumas piadas, mas fiquei extasiada com a intensidade do "encontro" olhos nos olhos do casal da peça, com a marca indelével de um tapa e comovida com a incandescência da presença de espírito dos personagens.



Seguimos na onda e aproveitamos para ver a Exposição Arte + Arte O Universo para descobrir, na Casa de Cultura Mário Quintana, a qual faz parte da celebração do Ano Internacional da Astronomia. Vale a pena conferir!


E hoje tem mais, apesar da chuva que voltou...

sábado, 12 de setembro de 2009

Something in the way

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Trecho de No Caminho, com Maiakóvski
Eduardo Alves da Costa

Propaganda & Sinergia

Encontrei um vídeo, que combina com um novo olhar para comunicação:
“No more product, place, price & promo; welcome experience, everyplace, exchange & emotion.”
(Maria Mandel, OgilvyOne USA – Director of Digital Innovation.)

Oh why is it raining so?

Who'll stop the rain? Sunny days, where have you gone?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não seria legal um mundo onde todo mundo tivesse vez?

Seria muito legal. Nas fotos, Lizzie Miller, modelo de 20 anos posando para a revista Glamour.



A publicidade já está se dando conta disso e começa a incluir modelos reais em suas campanhas, para melhor dialogar com seus consumidores. À exemplo, assista ao comercial da Dove, o qual também funciona como um alerta.