terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Antes que termine o ano

Do pacote, "things you can't leave behind", esse blog não poderia entrar em 2010 sem publicar esse comercial que fala por si só:



Essa pintura de Hervéc Ic, que fez parte da mostra em comemoração ao Ano da França no Brasil, no MARGS: Lamentation sur l’Amour, é uma tela que arrebata qualquer olhar.


Esse texto da Bia Dias.

Esse video clip da Lady Gaga, que do alto de seus 23 aninhos vem dominando o cenário pop musical. Eu a considero sinônimo de artista e de performance, no sentindo mais íntimo dessas palavras.


Essa canção (cute, cute, cute!):

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Orgasm

If all of us acted in unison as I act individually there would be no wars and no poverty. I have made myself personally responsible for the fate of every human being who has come my way.
Anaïs Nin

Surfing on the internet the other day I found this website, with a cabalistic idea on bringing peace to the world. And I happen to find it, to say the least, interesting. And let’s face it, it’s also insanely ingenious.

So I came here today, to invite all of you to have an orgasm.

“Global Orgasm is free, as private as you want it to be, healthy, fun and it feels good. Focus your thoughts before, during and after orgasm on love, peace, and harmony. It just might be the most important and joyful action you can take for the world. Do it for yourself, your family, and a peace-filled planet.”

I brought some “motivation” for everyone. Enjoy!

For her (I decided to leave room for imagination!)







For him (Ready to go!)





P.S.: “For her” and “for him” are merely illustrative, you can choose whomever you like best.

More of her here.
More of him
here.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A fé

Nesse último final de semana fui visitar minha irmã em Santa Maria que estava em cartaz como espetáculo As linhas de Elise no Teatro Caixa Preta. A peça discorre sobre situações do dia-a-dia, sobre o comportamento humano, mas com um olhar original e pungente, dando ao cotidiano um certo brilho e bom-humor.

No último Ato, "A fé", a personagem da minha irmã, rodopia ao som de Pour Elise e cai no chão, embriagada pela tontura daqueles círculos incessantes, e deitada ali, encarando o céu, ela diz:

Eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar. Eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar! Deus eu não vou lhe incomodar! Eu juro. Pode ficar aí. É só pra ficar olhando. Eu vou me levantar daqui sozinha e vou voltar a correr porque é da Ordem. E se for necessário eu vou começar tudo de novo. (Ela se levanta.) Vou acordar de manhã, fazer o café e ligar a secretária eletrônica, o alarme, e vou colocar cacos nos muros e olhar meu jardim e correr novamente. Porque eu sou forte, porque eu sou forte. E vou criar outros instantes, e ninguém vai perceber que estou criando, porque todos vão se envolver! TODOS! E que venham os fins, que venham todos os fins porque eu sei recomeçar, eu sei! Eu sei! Quem respira por mim? Quem respira por mim? Porque eu sou forte como um cavalo novo, com fogo nas patas, correndo em direção ao mar. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. (Ela sai correndo, para fora do palco.) CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR. CORRENDO EM DIREÇÃO AO MAR.

Não é necessário dizer que fui as lágrimas. Foi lindo e comovente.



Em tempo:
No espetáculo, "a mulher", personagem da minha irmã, tinha um envolvimento com "o lixeiro" e me pareceu tão verdadeiro e intenso (sim, mesmo sabendo que era encenação). Imaginem minha surpresa, quando na noite seguinte, ao chegar no Caixa, dessa vez para assistir ao monólogo "O afogado mais bonito do mundo", eles, a mulher e o lixeiro, se cumprimentaram com um seco e simples "oi". Eu não acreditava. Daí, então, surgiu Theodor Adorno(!) "A arte é uma magia que liberta a mentira de ser verdadeira".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Alguma bossa

Não sei para o resto do mundo, mas para mim, o que estou estudando agora, comportamento de consumo, tem uma tendência poética.

April Benson* num devaneio em seu livro I shop, therefore I am**:

"Fazer compras é uma das maneiras de procurar por nós mesmos e por nosso lugar no mundo. Apesar de acontecer num dos lugares mais públicos, fazer compras é essencialmente uma experiência íntima e pessoal. Comprar é provar, tocar, testar, considerar e pôr para fora nossa personalidade através de diversas possibilidades, enquanto decidimos o que precisamos ou desejamos. Comprar conscientemente não é procurar somente externamente, como numa loja, mas internamente, através da memória e do desejo. Fazer compras é um processo interativo no qual dialogamos não só com pessoas, lugares e coisas, mas também com partes de nós mesmos. Esse processo dinâmico, ao mesmo tempo que reflexivo, revela e dá forma a partes de nós mesmos que de outra forma poderiam continuar adormecidas... O ato de comprar é um ato de auto-expressão, que nos permite descobrir quem somos".



* Virei fã! 
** Descartes, qualquer semelhança foi totalmente intencional.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

As linhas de Elise

Para quem estiver em Santa Maria nesse final de semana e quiser ver a vida cotidiana se transformar em espetáculo.



Amanda, merda pra vocês nessa estreia e nos espetáculos que se seguirem. (To contando com um lugar na primeira fila!! :p)