domingo, 24 de março de 2013

Bill Dog

Sabe aquele tipo de espetáculo que o ator carrega nas costas? Aquela peça de um único ator, mas um ator único? Bill Dog é assim, um ator excepcional interpretando 38 personagens em um monólogo alucinante. Confira!


Rio: doze meses ou Ano Um

Parece que foi ontem que o piloto disse ao aterrizarmos: "são as águas de março fechando o verão". E eu pensei, "promessa de vida no meu coração"! E quanta vida me esperava aqui!!! Um ano depois, chuva novamente, pra lavar a alma e seguir adiante! Quão maravilhosa é a cidade onde o verão nunca termina e os dias parecem feriado! #LifeToTheFullest



sábado, 23 de março de 2013

Caixa de Areia

A personagem Ana é incapaz de se envolver com alguém. Felipe encara a arte como algo banal, enquanto Marisa convive com delírios de consumo. Douglas tem suas escolhas influenciadas pelo fato de ter uma família, já Samanta vê da janela de seu apartamento, a possibilidade de um fim.


"Se um dia nos tornamos amigas do peito, não vamos deixar que a intimidade nos machuque". Marisa para Ana.

Danças Atlânticas

Instalação intersensorial que busca novas possibilidades poéticas, como o estranhamento e o reencantamento no cotidiano.



Exposição tocante com trilha envolvente, no Centro Cultural da Justiça Federal.

Pedra, papel, tesoura...

Exposição que cria um espaço lúdico, propondo avizinhamentos não convencionais.


No Centro Cultural da Justiça Federal. ;)

domingo, 17 de março de 2013

Porcos com asas

Tá aí um espetáculo de teatro que todos os meninos deveriam ver. E as meninas que assistirem, deveriam ser muito mais "más" depois dele. (Eu serei.)

Da magia do texto da peça: "eu te amo loucamente mais ou menos", e "a gente devia casar, eu sei fazer ovo frito, ovo cozido e ovos mexidos".

Rocco e Antônia libertos com nossos porcos, nossos corpos e nossas asas, em um mundo em que o homem será bom para o homem e nada mais.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Quem pode dar comidinha ou moedinha?


Sempre vejo essa senhorinha sentada com seu cartaz pendurado no pescoço pedindo uma ajudinha. Já vi pessoas ajudando ela, já vi ela com um saquinho de biscoito, já vi um rapaz fotografando ela, eu fotografei ela também.

Mas eu sempre me questionei, de onde ela vem e pra onde ela vai? E mais de uma vez pensei: "um dia tenho que segui-la e ver pra onde ela vai".

E esse dia foi hoje. Estava a caminho de casa quando vejo essa senhorinha, que parece tão frágil, caminhando ávida a minha frente. Outrora, cheguei a imaginar que um filho ou parente a deixasse ali, sentada em seu banquinho na calçada, como alguém deixa um bebê num berço.

Mas hoje ela seguia a minha frente com uma postura surpreendente para quem passa quase o dia todo curvada, segurava uma sacola no ombro, segurava seu banquinho e num de repente puxou o cartaz do pescoço e o guardou na sacola.

Usava uma blusa, uma camisa por cima da blusa, uma saia longa e havaianas nos pés. (Sempre acho que ela passa calor!) Passamos pela minha rua e eu continuei atrás dela. Então, ela parou na porta da Igreja Universal do Reino de Deus. Pensei, "será que ela doa pra igreja o dinheiro que ganha dos passantes?" Mas não, ela apenas anotou em um caderno da igreja, dois nomes, um dos nomes vinha acompanhado de "Doutor".

Ela seguiu e mais a frente parou para conversar com a mulher da camiseta "compro ouro". Não consegui ouvir o que dizia e o papo não levou mais que dois minutos. E foi mais ou menos nesse momento que eu acho que ela percebeu que eu a seguia ou talvez tenha sido na próxima esquina.

Na próxima esquina, eu esperei dentro de uma loja ela atravessar a rua, esperei ela caminhar um pouco do outro lado, para finalmente atravessar e foi nesse momento que ela se virou, com aqueles olhos verdes claros de mulher mística e caminhou na direção contrária a que seguia.

Tive medo (que bobagem! o que ela poderia fazer? me acertar com o banquinho? mas porquê razão? só porque eu a seguia?). Acreditando que ela mudou de direção, por ter percebido minha presença, resolvi passar por ela como se ela fosse uma transeunte qualquer e entrei numa galeria. Quando saí, não a vi mais.

Mas isso foi só por hoje. Porque amanhã ela volta, sim ela irá voltar, e eu ainda quero saber de onde ela vem e pra onde ela vai.

To be continued.